Dentro de mim mora o animal indômito e selvagem
que talvez te faça mal talvez uma faísca relâmpago no olhar
depressa como um susto me desmascare o rosto
e de repente deixe exposto o meu pior
em mim germina uma força perigosa
que contamina uma paixão vulgar
que corta o ar e que nenhum poder domina
explode em mim uma liberdade que te fascina sopro de vida
brilho que se descortina luz que cintila, lantejoula purpurina fugaz
como um desejo talvez te mate talvez te salve
o veneno do meu beijo.
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